segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Música Clássica / Erudita.


                           Para apreciar música clássica e erudita deve-se conhecer um pouco de sua história.
As pessoas costumam gostar das músicas de compositores cuja história lhes parece interessante...
É interessante conhecer os grandes intérpretes, aqueles que melhor valorizam as idéias dos compositores.
É importante identificar que tipo de música mais se adapta a cada situação de vida.
Normalmente usa-se música erudita e música clássica como sinônimos. Uma conceituação alternativa sugere que a música clássica é o segmento da música erudita sem solos vocais significativos.
Em uma orquestra, os instrumentos são chamados de “naipes” – violinos, violoncelos... E o violinista que fica do lado esquerdo do maestro é conhecido como “spalla”.
As estruturas de composição mais famosas são:
Sonatas: piano, piano e outro instrumento.
Concertos: orquestra e um instrumento solo.
Sinfonias: orquestra, com mais ou menos instrumentos, e coro.
Agora, vocês sabiam que o clã Bach foi um dos mais prolíficos da história da música? Mais de 4 gerações... O ‘Bach’ mais famoso faleceu de complicações de uma cirurgia para curar-lhe a cegueira (em pleno séc. sec. XVIII?).
Handel compôs mais de 80 sinfonias, sendo um dos músicos com maior produção em todos os tempos. Seu mais famoso pupilo, Mozart, mesmo tendo morrido com menos de 40 anos, produziu muitas das melodias mais famosas até hoje, e muitas óperas.
Beethoven começou a ficar surdo com 27 anos de idade, e ainda compôs por mais 29 anos! Alías, suas peças mais famosas foram compostas depois dos 27 anos (2ª e 3ª maturidades)...
Sempre foi comum dedicar composições a patronos, a figuras políticas importantes, ou às mulheres... amantes, ou paixões platônicas...
Na ópera, a cena italiana talvez seja a mais importante do séc. XIX, com compositores geniais como Rossini, Verdi, Donizetti e Puccini.
Uma breve cronologia...
Bach, nascido no final do séc. XVII, é tido como o pai da música clássica como hoje conhecemos. É um dos grandes expoentes do Barroco, juntamente com Vivaldi, Handel.A segunda metade do sec. XVIII compreende a época Clássica, cujos grandes expoentes são Haydn e Mozart.
Beethoven, cujas composições fizeram do piano o instrumento mais importante, é o principal nome da fase romântica. Foi um revolucionário, a forma personalista de suas composições influencia todos os músicos até hoje.
Entre contemporâneos de Beethoven e seus sucessores, românticos e pós-românticos, pode-se citar Chopin, Schubert, Brahms, Liszt como os mais famosos.
A música romântica e a música nacionalista dos sécs. XIX e XX encontra também grandes expoentes na região do leste europeu, onde pode-se citar Tchaikovsky, Mahler e Rachmaninoff.
Agora, a ópera...Ópera...Ou é comédia, com um ensinamento moral no final...Ou é tragédia, onde tudo começa bem e no final a mulher ou o homem morre de forma heróica (Obs: Raríssimas vezes uma ópera dramática tem final feliz). Os dois aspectos mais fascinantes da ópera são os diálogos entre os instrumentos e os cantores, e a busca pelo domínio perfeito da voz, junto com a atuação, sempre no limite das possibilidades físicas, o que gera medo e fascínio tanto em quem canta como em quem ouve..
Muitas das peças orquestrais mais famosas são partes de óperas, aberturas ou interlúdios.Dica para começar no mundo da ópera: comédias de Mozart (Flauta Mágica e Don Giovanni), Verdi (La Traviata e Rigolleto), Puccini (La Boheme Bizet (Carmen) e Donizetti (O Elixir do Amor)

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